Originalmente, não havia graduações na capoeira. O próprio Mestre Bimba (criador da Capoeira Regional), somente quando considerava um aluno apto, ou seja, realmente sabedor do que lhe fora ensinado, é que o consagrava formado. Seguindo uma tradição, dava-lhe um lenço de seda azul, que deveria ser usado amarrado ao pescoço sempre que o capoeirista participava de uma roda de Capoeira.

Actualmente, a graduação é usada para distinguir as várias fases de aprendizagem do aluno, sendo que cada grupo ou associação adopta critérios e cores que mais lhe convém seguindo as suas preferências.

Note-se que o tempo de cada graduação depende da destreza e conhecimento de cada aluno. As cordas iniciais, podem ser conquistadas em menos de um ano, enquanto que as cordas avançadas (como as de mestrando, contra-mestre e mestre), demandam anos e exigem profundo conhecimento da capoeira para serem conquistadas.

A cerimónia do recebimento da primeira corda consiste no “baptizado”. As cordas recebidas posteriormente são denominadas “troca de corda”, e serão entregues num evento equivalente ao do “baptizado”.

Fica a critério do mestre, ou professor, a data do baptizado e a troca de cordas de seus alunos.

As cores utilizadas pelo nosso grupo foram pensadas de modo a mesclar as cores das bandeiras do Brasil e de Portugal.

São elas as seguintes;

Amarelo, Verde-Claro, Verde, Azul Claro, Azul, Vermelho, Preto e Branco.

 

O sistema que combina essas cores identifica o estágio de aprendizagem do capoeirista, tendo em conta a sua evolução e estando organizado em dois grupos e três fases.